Game of Thrones: Winter is Coming

Classificação

4.52

Votos
1217
Data de Lançamento
15 de março de 2019

Sobre o jogo

Calça as botas de um senhor de Westeros, onde cada decisão pode render-te ouro ou acabar com as tuas tripas pelo chão. Constrói o teu castelo, choca dragões e conspira em alianças neste jogo de estratégia que é como jogar xadrez com fogo vivo e bestas.

Análise

Game of Thrones: Winter is Coming – Política, Poder e Um Dragão Com Muito Mau Feitio

Não é só mais um jogo de senhores feudais em Westeros. Aqui, tu és mesmo um. Ora estás a melhorar a tua quinta e a afagar um ovo de dragão, ora estás metido numa guerra, com a tua aliança a berrar no chat porque alguém se esqueceu de acertar a hora do assalto. Game of Thrones: Winter is Coming atira-te de cabeça para o caos de tomar tronos, misturando construção de bases, colecção de personagens e PvP em larga escala com o toque poeirento e perigoso da série da HBO. Queres saber se isto é só fachada ou se há faca na bota? Bora lá.


Do Chão de Terra à Dinastia: O Arranque Sem Vergonha

Quando comecei, lá me deram uma fortaleza minúscula, meia horta, e um tal Chris que não se calava com as minhas casernas. Nem sabia onde estavam os menus. O mapa era gigante — o meu castelo, nem por isso. Primeira missão: construir uma quinta. Está feito, venha a lenha. Depois veio a serraria. Depois uma mina. De repente, eu era um mini-mercado ambulante em Westeros.

A primeira hora? Parece um Civ para quem tem pressa. Colocas edifícios, sacas recursos, e vais desbloqueando o teu pedacinho de Westeros privado. Animações? Polidas. Banda sonora? Daquelas que fazem o vizinho perguntar "religião nova?". Até as cutscenes tinham graça. O meu lema de família passou a ser, "Não me ataques, estou a fazer upgrades." Digno.


Quem Manda Aqui?: Comandantes e as Suas Manias

Com o tempo, começam a bater à porta nomes grandes. Sansa entra com ganas de guerra. Tyrion aparece a largar buffs políticos como quem distribui croissants. E Jon Snow? Espada em punho, pronto como se ainda estivesse preso na oitava temporada.

Estes comandantes não são só para meter no poster. Trazem bónus de verdade… E sim, vais acumular equipamentos, tokens, treinos, pareceste um coleccionador de vales de desconto da Idade Média. Há heróis que só sacas pagando — outros, é em "eventos limitados" (seja lá o que isso for). Mas no início? Tens uma equipa jeitosa.

O meu trio? Tyrion para motivar a malta, Jon para dar no lombo, Sansa de muralha móvel. Uns upgrades e já pareciam estrelas do plantel. Claro, dei-lhes nomes: Tyrion era "O Sagaz", Sansa "Coração-de-ferro", e Jon… bem, ficou pelo "Snow". Não me orgulho.


Dança de Batalhas: Tropas a Caminhar e Táticas Que Dão Barraca

Combates são em tempo real no mapa principal. Apontas, escolhes comandante, e vês as tropas a marchar — infantaria toda arrumada, cavalaria a disparar, arqueiros com ar de quem queria estar noutra.

Ao início, os inimigos até caem fácil. Rebeldes e pouco mais. Mas quando acaba a proteção de novato? Ui. Levei uma tareia de nível 45 tão rápida que só vi setas vermelhas a chover. Um desastre medieval.

Tive de repensar tudo. Lances novos, investida em máquinas de cerco, testei formações. Lá apanhei o esquema pedra-papel-tesoura: cavalaria bate arqueiros, lanceiros tramam cavalaria, arqueiros… são o segredo se estiveres em cima deles.


Mais do Que Um Castelo: Pesquisas, Upgrades & as Tarefas do Reino

Depois do tutorial de mãezinha, o jogo abre. Árvore de investigações, ferreiro, mercado, oficina de armas de cerco — tu decides. A tua fortaleza vira fábrica de pesadelos e eficiência.

Tudo leva tempo. E recursos. Muito dos dois. As primeiras obras fazem-se em minutos. As últimas? Vai jantar. Se não tens pilha de aceleradores (ou paciência para abrir a carteira).

Cheguei ao ponto de programar filas de construção antes de dormir. Sem brincadeira. O Chris surgia a dar bitaites sobre os meus timers. Pus despertadores. Vida de adulto a gerir carpintaria medieval imaginária. Absolutamente real.


O Fluffy Chegou: Chocar e Treinar Dragões

Mais cedo ou mais tarde, tens um ovo. Não é um ovo qualquer, é um ovo de dragão. Alimenta, faz festas, explora as skills, e, com mimo, nasce-te uma autêntica bomba nuclear medieval.

O meu chamava-se Fluffy. No primeiro voo incendiário, limpou um acampamento rebelde nível 10. Aplausos. Depois, esteve a dormir 16 horas de seguida — vida de dragão adolescente.

Dragões não servem só de mascote. Espreitam, lutam, e personalizam-se. Queres gelo? Põe gelo. O Fluffy era do fogo — clássico mas eficaz.


Junta-te ou Desaparece: Alianças, Drama e Sitiados às 3 da Manhã

Depois de uns dias sozinho, entrei na "Dominadores da Neve". Jogar a solo é bonito — até alguém transformar o teu castelo numa cratera. As alianças são o seguro de vida e a verdadeira confusão.

Primeiro rally? Uma miséria. Um arrancou antes da hora, outro esqueceu-se das máquinas de cerco. No fim, ganhámos. Ninguém percebeu bem porquê.

Quanto mais jogas, mais aquilo parece grupo de Whatsapp com guerra metida. Falou-se tanto do cooldown do Fluffy que parecia fantasy football. Construímos fortalezas, trocámos piadas, ainda puxámos por um ataque surpresa ao cair da noite. Surpreendentemente acolhedor.


O Ritual Diário: Rotina Viciante, Não Seca

O jogo tem loop diário daqueles que fisgam. Acordas, recolhes recursos, ajustas construções, participas num evento. Esqueces, voltas, despachas tarefas enquanto aqueces o jantar. Pumba, progresso.

Nunca parece obrigaçao. É mais lista de afazeres simpática. Estás lá não porque tens, mas porque queres ver onde anda o Fluffy. E os bónus de login... tentadores, admito.


Precisas de Ecrã a Sério: Menus, Lag e Vontade de Ter um TI Frei de Westeros

Menus, menus, MENUS. Há dias em que dás cinco cliques só para equipar umas botas. Às vezes tudo flui. PC? Impecável. Móvel? Falha nos combates grandes, sobretudo se o Fluffy entra em modo drama queen.

Dá para limpar o ecrã do caos e pôr ordem no chat, mas o melhor é jogar num ecrã com mais polegadas do que uma fatia de pão. Coordenar ataques no telemóvel faz-te desejar um informático medieval. Ou um telefone decente.


Dá Para Jogar Sem Gastar? Surpreendentemente, Sim

Sim, há timers. Sim, a loja pisca o olho. Mas passei semanas sem gastar um cêntimo. Os eventos dão prémios, e se planeares bem, safas-te.

Comprei UMA skin para o dragão. Zero arrependido. Ficou com uns espigões do mal.

Se fores paciente, ficas competitivo. A loja é para atalhos, não sobrevivência. Só não caias na tentação do "é só mais um pack…". Cuidado.


O Plot Twist: O Jogo É… Bom?

Honestamente? Esperava um anúncio gigante à série. Arranjei um jogo de estratégia a sério. O sistema de comandantes diverte. O mapa é de babar. A música então? Dá vontade de pôr capa e tudo.

Não vais reescrever o livro. Mas fazes história própria. Com folhas de Excel, fogo, e muito clique apressado quando fores atacado às duas da manhã.


O Meu Trono em 30 Dias: Crónica de Westeros à Portuguesa

Tempo O que se passou
Dia 1 Construí castelo, conheci Chris, entrei em pânico com timers
Dia 3 Recrutei Jon, Sansa e Tyrion. Entrei em aliança; perdi o primeiro cerco
Dia 7 Criei o Fluffy, atacámos fortes rebeldes, subi no ranking
Dia 14 Defendemos o primeiro ponto da aliança, Fluffy incendiou exército inimigo
Dia 30 Fui promovido a co-líder; organizei o board de guerra; agendei sítios

Este jogo é para saborear devagar — mas vale a pena. Se gostas de planear, esquematizar e dar nomes de estimação a dragões, vale cada minuto.

Não vais reescrever as Crónicas, mas garanto que ficas com histórias para contar. Provavelmente com traição, agendas de ataques... e um lagarto de fogo chamado Fluffy, sempre bem alimentado.

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