Fragpunk

Classificação

4.85

Votos
1909
Data de Lançamento
27 de junho de 2024

Sobre o jogo

Fragpunk atira-te para combates 5v5 onde as balas voam, os heróis brilham e a realidade muda a cada ronda. Usa Shard Cards para dobrar as regras com poderes como balas ricochete, bombas temporizadas e gravidade zero. Com tiroteios precisos, um estilo arrojado e modificadores de rondas imprevisíveis, mistura o melhor dos shooters com um caos cheio de controlo.

Análise

Critica Fragpunk: Quando os Hero Shooters Ficam Malucos, Estranhos e Deliciosamente Injustos

A primeira vez que joguei Fragpunk, vi a cabeça de um colega a transformar-se numa bomba-relógio — segundos depois, já só restavam cinzas da minha equipa. Pisquei os olhos, ri-me para dentro e pensei logo: "Quero mais disto." Isto não é só mais um shooter 5v5 com neons ao calhas. Aqui, as regras são para ser torcidas e o manual de instruções serve para acender a fogueira. Num momento estás a fazer ricochete com balas de aço, no seguinte flutuas no ar como um balão perdido na noite. Se achas que shooters táticos deviam ter caos, imprevisibilidade e uma pitada de disparate, leste a review certa.


Bem-vindo a Fragpunk: Aqui Não Há Regras, Só Caos

Fragpunk dispensa aquecimentos. Atira-te para dentro da arena, entrega-te um "herói", dá-te uma carta estranha e encolhe os ombros. Estas Shard Cards não são aqueles power-ups fofinhos. Uma transforma balas em bolas saltitonas. Outra faz os inimigos explodirem como piñatas pixelizadas. Ou, de repente, alguém tira a gravidade do tabuleiro. Sim, isto fica marado rápido!

Eu era um completo nabo. Escolhi um healer com um drone e uma pistolinha quase de brincar. Saiu-me, na rotação das cartas, "imunidade a dano de queda". Pareceu inútil... até a gravidade voar pela janela e ficarmos a flutuar como balões de feira. De repente, já era relevante.


Cartas, Caos e "O Que é Que Acabou de Acontecer?"

Ao início, até parece um shooter normal. Rondas por equipas. Prepara, ataca, já está. Cada Lancer (entenda-se, herói) tem uma ou duas habilidades, um brinquedo de estimação (arma) e visual digno de delírio gráfico de banda desenhada.

Mas a rotina acaba rápido. No fim de cada ronda, as equipas recebem uma Shard Card. E estas cartas não servem só para decorar — é como atirar purpurinas e explosivos para dentro da máquina de lavar.

De repente, viras cientista louco, a combinar efeitos: Balas Ricochete com Cabeças Maiores? Medo. O adversário saca Vida a Dobrar com healer do lado? Pesadelo. Atiras uma granada de teleporte para spawn e só podes esperar pelo milagre. Gabo-te a coragem!

Não é para dominar o meta – é para brincar até partir os brinquedos.


Conhece os Lancers: Atitude de Sobra

A equipa dos Lancers parece feita com bonecos de ação rebuscados, energizados a Red Bull. Tens um sniper teletransportador que adora picar os adversários. Um tanque que se atira de barriga cheia em cima das equipas. Um hacker que deixa armadilhas e sarcasmo em cada canto.

São barulhentos, exagerados, e sabem que são fichas. Frases, poses, provocações – tudo até ao máximo. Nada de dramas ou passado sombrio: aqui é só estilo e boa onda.

Cada Lancer joga à sua maneira. Uns avançam como loucos, outros defendem terreno, outros só existem para trollar. Junta uma Shard Card à mistura? Tudo pode acontecer. O healer que larga bombas-pegajosas até é engraçado. O que abranda inimigos e controla zonas? Ui, já mete respeito.


O Momento em Que Tudo Fez Clique

Quarta partida. Escolhi um Lancer de combate médio, caçadeira em punho e aumento de velocidade. A carta? Teleporte. O adversário? "Cabeças Gigantes para Todos". Juro!

Teletransportei-me por trás deles. Disparei. Boom, confetti. Outro cabeçudo veio direitinho a mim, cheio de autocolantes e más intenções. Entrei em pânico, mas acertei outra vez.

A ronda acabou em menos de meio minuto. O chat foi à loucura. Foi sorte ou habilidade? Duvido. Mas diverti-me? Nem queiram saber quanto!


Mapas Feitos Para as Piores Ideias

Os mapas são caixas de brinquedos verticais: trampolins, escadas, tirolesas, paredes destrutíveis. Parece um parque infantil sem regras e com armas.

Houve uma vez que saltei de uma tirolesa para fugir ao sniper, caí dentro de uma caixa, e mandei uma granada de teleporte para trás do objetivo. Pura improvisação. Funcionou. Incrível.

Aprendes depressa. Cada mapa tem o seu estilo: limpo, industrial, decadente, brilhante... Não interessa. O importante é: todos servem para desafiar a física e a lógica.


Tiros Que Sabem Bem Disparar

Fragpunk até pode parecer um circo, mas disparar armas aqui é sério. Pimba, sem rodeios.

Cada arma tem personalidade. Caçadeiras para atropelar. Pistolas nervosas. SMGs? Trituram de perto, atiram esferovite à distância. Todas sabem disparar. E as cartas dão novo tempero: num instante és atacante, no outro, camponês de esquina armado à gremlin. O estilo muda rápido.

Não precisas ser génio do mouse. Se fores atento e te adaptares, fazes baixas. Não das? Não faz mal. As rondas são breves. Vais ter outra hipótese em menos de dois minutos!


Cartas Shard: Do Génio ao "Por Favor, Nerfem Isto"

Vamos falar de cartas. "Cadáveres Explosivos"? Rir até chorar. "Sem Gravidade"? Torna tudo numa guerra de dodgeball espacial. "Balas Ricochete"? As paredes viram inimigos.

Nem todas são épicas. Algumas são tão subtis como vento de feijão. Outras partem o jogo se calha bem.

Mas é aí que está a piada! Nunca sabes o que vem aí – e esse caos dá pica, mesmo a perder.


Então... Qual é o Busílis?

Bem, aqui vem o murro no estômago: Fragpunk tem milhentos sistemas. Moedas, shards, tokens, autocolantes, brindes, diários, battle passes, semanais... Parece um MMO metido à martelada num shooter.

Não é obrigatório mexer em nada disso. Mas meu deus, os pop-ups são uma praga. Antes de carregares em "Jogar", já abriste cinco lojas sem querer.

Os cosméticos valem a pena: skins brutais, armas com pinta, emotes top. Só tens de navegar na confusão para chegar à parte divertida.


Modos Que Mantêm o Carnaval Vivo

O modo principal? Fechado e eficaz. Rondas, objetivos, cartas a mexer no molho. É Search and Destroy mergulhado em purpurinas e má ideias.

Há outros modos: duelo de snipers, infeção, caos de festa. Bons para desanuviar. Tipo comer outra fatia de bolo quando já comeste bem — sabe bem, mas não é a razão de estares aqui.

No essencial, este ciclo vicia. Escolhe Lancer. Vira carta. Faz disparates. Ri-te quando resulta, chora quando falha. Entra nova fila, sempre sem hesitar.


Roda Bem. Bonito e Animado. Bugs? Alguns, Claro.

Fragpunk corre melhor do que se esperava, dado o caos. Carrega rápido, partidas entram num fósforo. Visualmente é nítido, mas não cega. Armas soam a sério. Passos? Podiam afinar, vá.

Bugs aparecem: cartas que falham, poderes que dão erro junto a paredes, outras bizarrices.

Mas a equipa está em cima do recado. Atualizações saem depressa, jogadores são ouvidos. Se continuarem assim, isto pode muito bem tornar-se um clássico à solta por anos.


Veredito Final: Um Recreio Bonito e Todo Partido

Fragpunk não é para se levar demasiado a sério. Não é eSport afiado à navalha, nem ranking para suoretes competitivos. É o caos engarrafado. Um hero shooter que baralhou o baralho e decidiu brincar nos limites da estupidez.

Às vezes não faz sentido nenhum. Outras, sentes-te génio. Normalmente, é um bocado dos dois. E é mesmo isso o encanto.

Se já estás cansado de shooters sisudos, instala este. Escolhe uma carta parva. Faz uma asneira qualquer. Explode sozinho se for preciso... e ri-te da mesma.

Depois, carrega em jogar outra vez.

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