Stormshot

Classificação

3.73

Votos
1586
Data de Lançamento
9 de setembro de 2022

Sobre o jogo

Parte aventura pirata, parte tiro ao alvo de puzzles, Stormshot convida-te a explodir por níveis cheios de armadilhas e a construir um império à beira-mar, uma bala de canhão de cada vez. Mapas de tesouro, disparos de ricochete e construção de bases, tudo embrulhado num pacote colorido onde ninguém resiste ao chamamento dos canhões.

Análise

Stormshot: Entre Piratas, Quebra-cabeças e Um Headshot de Satisfação

Vim atrás dos mapas do tesouro. Fiquei pelos tiros de ressaltar em câmara lenta. Stormshot: Ilha da Aventura não só me apanhou desprevenido como me deu uma rasteira digna de pirata. Num momento estou a acertar num elmo de esqueleto com um disparo impossível, no outro mal tenho tempo para respirar entre cronómetros de recursos, convites de alianças e aquele ciclo de construir bases que, surpreendentemente, até tem piada. É meio quebra-cabeças de tiros, meio simulador de guerra tropical – e, não sei como, isto resulta. Nem tento perceber. O que interessa é que não jogamos só para o loot, mas sim para aquele ricochete perfeito, feito maluquinho.


Pum. Ricochete. Esqueleto ao Chão.

Stormshot começa com o pé no acelerador. Barulheira, piratas, baús a voar pelo ar e uma ilha amaldiçoada cheia de armadilhas e fantasmas flutuantes. De repente, ouve-se: "Toma lá uma arma. Agora desenrasca-te."

Esquece o tutorial. Não há preparação. Só tiros e instinto. Apontas, procuras algo duro para ressaltar o disparo, talvez explodas um barril, e se enviares um esqueleto à água? Parabéns, estás dentro do espírito.

Mas há um girinho: depois de uns quantos disparos marotos, a câmara afasta-se. Surpresa: agora tens uma ilha para gerir. Vais construir torres, treinar marinheiros e administrar o teu condomínio pirata. Não percebi bem como, mas não fiquei zangado.


Isto Não Devia Funcionar… Mas Funciona

Stormshot parece dois jogos colados com fita adesiva. Meio shooter de ricochetes, meio aquela gestão descontraída de telemóvel. Mas a coisa entende-se bem e segue viagem.

Saltas entre tentar matar três esqueletos de um tiro e espreitar se a serraria está a render madeira. Estranho? Muito. Mas passado um bocado, faz sentido. Não de forma lógica, mas porque o cérebro acaba por aceitar.

Dia normal? Abres a app, colecionas ouro, põe-se um edifício a melhorar, fazes uns puzzles enquanto a fundição trabalha. É ser produtivo sem dar por isso.


Ricochete, Explosão, Repete: O Lado Quebra-cabeças

Dezenas de níveis de puzzles, cada um demora um minuto, dois no máximo. Apontas, rezas, falhas. Caos completo.

Os esqueletos escondem-se atrás de caixas, os barris desafiam-te a alvejá-los. Alinhas o tiro, esperas que bata numa parede ou numa coisa absurda e faça estragos. Às vezes corre genial, outras só dá asneira. Já explodi o alvo errado e estraguei tudo. Não me orgulho.

A munição não abunda. E aí é que está a graça. É tentativa e erro... com chapéu de pirata. E depois aparecem cordas, alavancas, armadilhas elementares. Erras, levas com rochas em cima do tesouro. Mais uma vez.

É parvo, mas sabe tão bem. Caótico no seu melhor. Nenhum puzzle é impossível, só gostam de te fazer sentir tanso antes de acertares.


Quando Não Estás a Disparar, Estás a Maquinar

Quando as armas descansam, é hora de planear. Construir torres de vigia, destacar heróis, mandar equipas apanhar pedras. Tudo embrulhado em caveiras e mapas de tesouro, mas, no fundo, é um gestor de base, daqueles que se encontram em todo o lado.

Temporizadores? Pois claro. Lindos ao início, depois metem respeito. Vale que, enquanto esperas, saltas para os quebra-cabeças. Dá um jeitão.

Os heróis têm mais impacto do que parece. Um dá bónus aos espadachins. Outro destrava balas flamejantes. Experimentas para ver quem serve para quê e quem está ali só pelo visual. Eu fui em modo mosqueteiro. Zero arrependimentos.


Desbloqueia o Que Importa: Armas, Manhas e Extras

Passar níveis traz moedas, equipamento e outros subornos brilhantes. Vais ganhando armas, munição absurda e skins que realmente mudam o jogo. Não é só para o estilo – mas os chapéus, ui...

Alguns níveis bloqueiam até teres o equipamento certo. Fiquei barrado uma semana até lembrar as balas de fogo. PLIM, desenrascado.

Não há overload de loot. Nada de menus de Excel ou contas cabeçudas. Só ferramentas q.b. para agitar a experiência. Testa misturas parvas. Faz ricochetes na lava. Vê no que dá.


Junta-te à Malta ou Vai a Solo

Está sempre a acontecer qualquer coisa. Jogas sozinho. Ou chateias-te com dramas de aliança. Não precisas de companhia, mas se entrares num grupo, tudo acelera. Loot à pala. Tecnologias partilhadas. PvP para apanhares a primeira tareia.

Nada parece colado à pressão. Dá para construir edifícios de grupo, doar tralha a mais, e até defender o teu território quando alguém se arma em esperto. Garante longevidade, nem que só vás espreitando o chat.

Falando nisso: é pura loucura. Já vi gente a gabar-se de eliminar seis esqueletos de vez. Outros queixam-se porque o herói "insiste em explodir o barril errado". Consigo sentir a dor.


Grátis para Jogar… Mas com Pisca de Olho

Não tens de gastar um tostão. Podes. A loja está cheia dos clássicos: aceleradores, fragmentos de herói, bundles cosméticos.

A meio do jogo, os temporizadores começam a arrastar-se. Aí aparecem aquelas promoções "imperdíveis" a piscar. Não precisas. Mas... yup, comprei uma. Só uma. Talvez duas. Próximo assunto.

Ainda bem que os puzzles nunca te fecham a porta. Podes continuar a rebentar esqueletos com tiros mirabolantes à vontade. Sem barras de energia. Só caos.


Bonito, Fluido (Quase Sempre)

Stormshot parece um chupa-chupa. Ilhas cintilantes, explosões sumarentas, interface atrevida. Num telemóvel novo: tranquilo. Num mais velho: às vezes gagueja quando tudo explode.

Há algumas vozes e uns toques de história. Não exageram. Ninguém se afoga em lore de pirata. Só tempero q.b. para dar sabor sem virar novela.

O resultado é polido. Não é profundo. Mas olha, o objetivo aqui é mandar fantasmas pelos ares, não escrever poesia.


Quando o Disparo Bate Certo

Este jogo vive de momentos. Alinhas um ricochete maluco. Corta uma corda. Cai uma caixa em cima de uma mina. E PUM, adeus esquadrão esquelético.

Já curvei meia base e recrutei dúzia e meia de heróis, mas volto só para saber que maluquice me espera no próximo puzzle. Tem aquele toque de pinball – o clunk que acende o cérebro.

Não muda vidas. Não vai ganhar prémios de escrita. Mas quando um fantasma voa para dentro de um barril e o ecrã explode em confettis e ossos? Rio-me sempre. Sem exceção.

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